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Dólar abre em alta após alta de juros no Brasil e nos EUA

Por PATRICIA em 05/05/2022 às 09:15:26

Na quarta-feira (4), a moeda norte-americana fechou em queda de 1,26%, a R$ 4,90. Nota de US$ 5 dólares

REUTERS/Thomas White

O dólar abriu em alta esta quinta-feira (4), após a elevação dos juros no Brasil e nos Estados Unidos e com os mercados avaliando os próximos passos de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e do Comitê de Política Monetária (Copom).

Às 9h02, a moeda norte-americana subia 1,07%, cotada a R$ 4,9525. Veja mais cotações.

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Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 1,26%, cotada a R$ 4,90. Com o resultado, passou a acumular queda de 0,86% no mês e de 12,10% no ano frente ao real.

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O que está mexendo com os mercados?

No exterior, o petróleo tinha mais uma sessão de alta, com o barril de Brent se mantendo acima de US$ 110 com o plano da União Europeia de proibir o produto russo nos próximos 6 meses.

Na véspera, o Fed aumentou os juros em 0,5 ponto percentual, para uma faixa de 0,75% a 1,0%, o maior aumento desde 2000. O chefe do banco central norte-americano, porém, jogou um balde de água fria nas apostas mais agressivas do mercado sobre os próximos passos de política monetária do Federal Reserve.

O presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que as autoridades de política monetária não estão considerando intensificar ainda mais a dose de aperto em suas próximas reuniões, para 0,75 ponto percentual, como temiam alguns agentes financeiros.

Já o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic de 11,75% ao ano para 12,75% ao ano. Com isso, a Selic atingiu o maior patamar em mais de cinco anos e o Brasil retomou a liderança do ranking mundial de juros reais.

Um aumento dos juros tem vários reflexos na economia como encarecimento do crédito e do custo da dívida pública. Com um financiamento mais caro, empresas podem também passar a investir menos, impactando negativamente o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e a renda.

Já juros mais altos nos EUA elevam a atratividade de se investir na segura renda fixa norte-americana, o que tende a aumentar o ingresso de recursos na maior economia do mundo e, consequentemente, valorizar o dólar frente a outras moedas.

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Fonte: G1

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