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YouTube suspende por sete dias canal da Alesp após 'divulgação de informações médicas incorretas' sobre Covid

Por PATRICIA em 29/06/2022 às 16:16:17

Punição foi aplicada depois de deputado Douglas Garcia (Republicanos) exibir documentário que critica lockdown e uso de máscara durante evento. Plataforma afirma que caso está sob análise. O deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos) em discurso na Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Reprodução / Instagram oficial Douglas Garcia

O YouTube suspendeu na segunda-feira (27) o canal oficial da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo (Alesp) por sete dias. A plataforma informou que foram divulgadas informações médicas incorretas.

A punição foi aplicada após o deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos) exibir o documentário "Lockdown, uma história de desinformação e poder" durante uma audiência.

O filme, com direção de Ian Maldonado, exibe críticas contrárias ao isolamento social e ao uso de máscaras, principais medidas recomendadas por autoridades de saúde do Brasil e do mundo, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para conter a transmissão do vírus na pandemia da Covid-19.

O canal segue no ar, mas a Alesp não poderá fazer nenhuma publicação ou transmissão no período. O evento em questão, transmitido pelo YouTube, foi derrubado pela plataforma. Em nota, a Alesp disse que apresentou uma argumentação para a liberação do canal e aguarda o posicionamento do YouTube.

Fachada da Alesp na zona sul de São Paulo (SP)

ANDRÉ RIBEIRO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Depois da notificação de suspensão do canal, o deputado Douglas Garcia se pronunciou por meio das redes sociais nesta terça-feira (28). Segundo o parlamentar, a medida da plataforma, que pertence ao Google foi feita "de forma absolutamente injusta".

"O documentário que foi produzido ontem aqui na Assembleia Legislativa do estado de São Paulo, nem sequer cita a palavra vacina ou antivacina", disse em uma sessão. "O 'Lockdown o Terror' nada tem a ver com antivacina, tem a ver com direto à liberdade".

Em nota, o YouTube informou que o caso está sob análise e que "todos os conteúdos no YouTube precisam seguir nossas Diretrizes de Comunidade. Além de uma combinação de inteligência de máquina e revisores humanos, também contamos com denúncias de usuários para identificar materiais com conteúdo suspeito e manter a comunidade da plataforma segura".

A plataforma afirma que qualquer pessoa pode denunciar conteúdos que acredite que esteja "em desacordo com as nossas regras" e, "se a equipe de análise identificar violações às diretrizes da comunidade, o vídeo será removido e o canal penalizado, de acordo com a nossa política de avisos".

Entre os temas passíveis de análise pela plataforma estão "bullying, assédio virtual, discurso de ódio, spam, práticas enganosas e também desinformação médica sobre a COVID-19 e desinformação eleitoral".

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Fonte: G1

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