Por conta disso, a expectativa do parlamentar é de que a CPI dos atos golpistas da CLDF passe a ganhar maior protagonismo nos próximos dias e estreitar o diálogo com a comissão de inquérito em andamento no Congresso. “Certamente, a CPMI vai aproveitar muito do que foi feito aqui”, comentou. Para o deputado, isso é reforçado pela convocação de alguns personagens importantes, como o general Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que deporá à comissão do Legislativo local.
Vale, no entanto, ponderou que a serenidade precisa dar o tom da CPI dos atos antidemocráticos. Para o distrital, isso se deve ao andamento dos trabalhos da comissão até o momento. “Está transcorrendo muito bem. Já foram feitas várias oitivas de pessoas envolvidas com isso. Esperamos um desfecho positivo e que possamos achar os verdadeiros culpados dessa tentativa de golpe”, disse.
O vice-presidente da Câmara Legislativa também falou sobre a retomada gradual das discussões técnicas para a aprovação de leis importantes para a capital. E destacou dois projetos: um de sua autoria, que obriga o debate sobre machismo nas escolas, e outro que impõe multa de R$ 500 a R$ 500 mil aos agressores de mulheres.
Segundo o parlamentar, falta celeridade na regulamentação de leis que passam pela CLDF e são sancionadas. “Não tem sentido trabalharmos, fazermos debates, pegarmos demandas da população, apresentarmos projetos de leis, aprová-los, o governador sancioná-las e essas leis não entrarem em prática”, reiterou.
* Estagiário sob a supervisão de Hylda Cavalcanti
Fonte: Correio Braziliense