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Caso Marielle: suspeitos de mandar matar vereadora chegam a Brasília

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Por PATRICIA em 24/03/2024 às 16:06:23

Irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, investigados por serem mandantes do crime, e delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar investigações, foram presos neste domingo (24). Eles cumprirão prisão preventiva na penitenciária federal de Brasília. Os suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco em 2018 — os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão — e o delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar as investigações, chegaram a Brasília na tarde deste domingo (24). Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) (saiba mais abaixo).

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O avião decolou do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, por volta das 14h30.

Após a prisão, os suspeitos foram ouvidos pela Polícia Federal do Rio de Janeiro durante a manhã. Eles vão cumprir a prisão preventiva na penitenciária federal de Brasília, considerada de segurança máxima.

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle Franco

Reprodução

Foram presos:

Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado;

Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ) e vereador à época do crime;

e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio que comandou, por um período, as investigações.

Domingos foi citado no processo desde o primeiro ano das investigações, em 2018, e chegou a depor no caso três meses após o atentado. Os Brazão sempre negaram envolvimento no crime. Ubiratan Guedes, advogado de Domingos, declarou "ter certeza absoluta" de que seu cliente é inocente. O g1 tenta contato com a defesa dos demais envolvidos.

Prisões

Polícia Federal prende suspeitos do assassinato de Marielle Franco

Segundo investigadores ouvidos pela GloboNews, as prisões em pleno domingo foram motivadas pelos avanços em série nos últimos dias – e por vazamentos de informações que poderiam retirar o "fator surpresa" da investigação.

Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF).

Os presos passaram por audiência de custódia – de maneira remota – na sede da PF no Rio, fizeram exames de corpo de delito no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e serão encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.

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Fonte: G1

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